“Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus”

(Efésio 2.20)

Nesse versículo, o Apóstolo Paulo nos coloca diante de uma família celeste que passamos a pertencer pela Obra de Cristo na Cruz. Uma Família que transcende nomes, sobrenomes e laços de sangue, cujo primogênito é o próprio Senhor Jesus e, finalmente, que perdura por toda a eternidade.

Curioso e incompreensível para muitos é que, na maioria das vezes, temos que deixar para trás nossa família terrena se quisermos pertencer a essa nova família – a família celeste.
No Evangelho de Mateus 10. 36, Jesus alertou:

“Pois vim causar divisão entre o homem e seu pai; entre filha e sua mãe e entre nora e sua sogra”.

E no versículo 37 completou:

“Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim”.

Em outra ocasião, suas palavras chocaram a sociedade da época, quando respondeu ao ser informado que sua mãe e seus irmãos queriam falar-lhe: “Quem é minha mãe e quem são meus irmãos? E, estendendo a mão para os discípulos, disse: Eis minha mãe e meus irmãos. Porque qualquer que fizer a vontade de meu Pai celeste, esse é meu irmão, irmã e mãe”.

Então, amados, que vos parece? Estaria o Salvador em oposição à família que o próprio Deus criou na terra desde Adão e Eva? Obviamente que não. Era necessário mostrar àquele povo (e hoje a nós) quão importante é pertencer à Família de Deus. Jesus não deixou dúvida: qualquer coisa que possa atrapalhar você se tornar um membro desta Família deve ser deixada de lado. Não podemos nos arriscar ficar fora do Reino de Deus e, portanto, sem alcançar nosso alvo maior: a salvação.

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