O que é preciso para se tornar um “homem de fé”? Um colarinho clerical? Um ficha perfeita? Uma vida separada do caos e do tumulto da vida? Se é isso o que você pensa, então repense. E aprenda algo sobre fé genuína com um chamado Baruque.

Alguém que você deveria conhecer: Baruque

Baruque viveu durante o difícil período dos juízes, depois da morte de Josué, mas antes do aparecimento de Samuel e dos reis de Israel. “Naquela época”, diz a Bíblia, “cada um fazia o que lhe parecia certo” (Juízes 17:6).

A nação hebreia oscilava entre a rebelião alguém que você deveria conhecer: Baruque total contra Deus e uma submissão forçada ao governo divino. Sempre que entrava num padrão de desobediência, o senhor levantava um libertador (chamado de “juiz”), para levar o povo de volta à piedade e à vitória.

Mas, depois da morte daquele juiz, o ciclo sombrio começava mais uma vez. Baruque chegou à vida adulta depois da morte de um juiz chamado Eúde.

Quando os israelitas mais uma vez rejeitaram os mandamentos de Deus, “o Senhor os entregou nas mãos de Jabim, rei de Canaã, que reinava em Hazor” (Juízes 4:2).

O mais importante general de Jabim, Sísera, comandava um exército que possuía novecentos carros de ferro e que “havia oprimido [Israel] cruelmente durante vinte anos” (4:3).

Quando o povo de Israel finalmente clamou a Deus pedindo livramento, o Senhor designou uma mulher dinâmica chamada Débora como a nova juíza.

Ela recrutou Baruque e pediu que ele reunisse um grande exército para derrotar Sísera. Ela até mesmo lhe apresentou um plano divino para realizar a tarefa. Contudo, Baruque hesitou.

“Se você for comigo, irei”, disse Baruque. “Mas, se não for, não irei” (4:8). Isso não se parece muito com uma fé capaz de mover montanhas, não é? Dificilmente seria o tipo de resposta que o recomendaria para o “Hall da Fama da Fé”.

Contudo,lá está Baruque em Hebreus 11:32: “Que mais eu preciso dizer? Não tenho tempo para falar de Gideão, Baruque…”.

Débora disse a Baruque que o acompanharia, mas o advertiu de que, por causa de sua hesitação em seguir adiante com base apenas na palavra de Deus, ele não ganharia nenhuma honra pela vitória que viria.

Como previsto, os exércitos de Israel esmagaram de mal modo seus amigos que “todo o exército de Sísera caiu ao fio da espada; não sobrou um só homem” (4:16).

Mesmo assim, Baruque não recebeu glória alguma pelo sucesso retumbante; seu inimigo, Sísera, não morreu em batalha, mas nas mãos de uma dona de casa chamada Jael (4:17-21).

Um cântico pós-vitória faz apenas menções breves Baruque, enquanto Jael recebe vários versos elogiando sua bravura (capítulo 5).

Baruque poderia ter saído melhor? Certamente. Contudo, Deus realizou grandes coisas por meio dele e de sua fé, por mais imperfeitos que possam ter sido.

Moral da história: Fé genuína não é sinônimo de fé perfeita.

Fonte: Bíblia de Estudo Desafios de Todo Homem – Editora Mundo

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