“E serviram aos seus ídolos, que vieram a ser-lhes um laço”
De um modo geral, a palavra ídolo nos remete a alguma imagem esculpida em metal, argila, gesso ou madeira, tendo a forma de um animal ou pessoa, a quem se presta culto ou veneração.
Para outros, o ídolo pode ser uma pessoa de grande destaque mundial, numa época passada ou na atualidade, sendo a admiração por ela tão grande que se torna adoração.
Quem não conhece a passagem de Êxodo 32.4, na qual o povo no deserto fez um bezerro de ouro fundido e declarou que aquele era o seu deus que o tirou do Egito; ou ainda, a serpente de metal feita por Moisés e colocada numa haste (Números 32.9), que aos poucos passa a ser mais importante para alguns do que o próprio Deus que ordenara sua criação.
Esses ídolos e outros semelhantes citados na Bíblia têm em comum, além de levar ao engano quem os cultua, a característica de serem visíveis aos olhos humanos, portanto, são facilmente identificados, apontados e as pessoas que praticam esse tipo de idolatria são passíveis de repreensão por seus conselheiros espirituais.
Quero me ater agora a outro tipo de ídolo, sem forma, nem cor, que não se apalpa, nem se vê, que não é feito por nenhum artesão ou artífice renomado, mas é gerado no coração do homem e planejado em sua mente – a cobiça.