O filme “X-Men: Apocalipse” estreou nos cinemas brasileiros na quinta-feira, 19 de maio, cercado de expectativas sobre as referências religiosas que o longa-metragem traz.
Às vésperas do lançamento, o diretor Bryan Singer comparou o personagem Charles Xavier a Jesus Cristo: “Ele é como uma figura parecida com Cristo para mim, ele escolhe ser um professor. Ele poderia entrar no Cérebro e de lá governar o mundo, mas ele escolhe não fazer isso. Ele escolhe ensinar, pregar de certa forma, e espera que as pessoas entendam a sua mensagem”, afirmou.
Nos filmes que antecederam o atual na saga, Xavier é apresentado como um jovem bon vivant, ocupado com bebedeiras e sua carreira acadêmica, e que ao longo do tempo, assume responsabilidades: “Durante os filmes, eu consegui explorar Charles tanto quando ele era mais velho, careca e sábio quanto quando ele é um cara mais inseguro, menos protegido”, disse o diretor em entrevista ao IGN.
As polêmicas referências religiosas de “X-Men: Apocalipse” começaram antes dessa declaração de Singer sobre um dos personagens centrais da história. Em um dos trailers, o vilão Apocalipse se descreve como uma entidade superior que governa o mundo, e diz que já foi tratado como “deus” por muitas civilizações: “Fui chamado de muitas coisas, em muitas vidas. Rá, Krishna, Jeová… Vocês são todos meus filhos, e estão perdidos por seguirem líderes cegos, mas estou aqui agora. Estou aqui para vocês”, diz o vilão.
Como “um falso Deus”: “Ele é como o Deus do Velho Testamento, um Deus vingativo que quer o mundo de uma forma determinada, e quer ser adorado – mas ele é também piedoso, de certa forma. E ele é um falso Deus, é como um líder de culto. Então [o ator] Oscar Isaac, que o interpreta, não só estudou religião como também a história de famosos cultos, e isso nos ajudou a construir o personagem”, concluiu o diretor.
Fonte: Gospel Mais
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