A denuncia é do jornal inglês “The Independent” e está deixando as autoridades europeias em estado de alerta máximo, prevendo novos ataques.

Acredite, o Estado Islâmico, para atingir seus objetivos genocidas de extermínio, está se dispondo até a que seus operacionais rompam com suas tradições – raspando a barba, tomando banho, usando loção após barba e usando roupa ocidental – tudo para se passarem por um cidadão comum, e principalmente cristão, para escaparem do cerco policial de segurança.

Tudo isso consta em um dossiê de 64 páginas para encorajar os militares jihadistas a agirem como ‘lobo solitário’, a exemplo dos ataques realizados em Paris no mês de novembro do ano passado. Oito homens-bomba foram responsáveis por uma série de ataques isolados em locais minuciosamente escolhidos, matando 130 pessoas e ferindo 351.

Dossiê complexo

Objetivando o plexo êxito, esta cartilha terrorista, escrita em inglês e árabe, inicia atiçando a ira de seus ‘soldados de Alá’ com a afirmação “está chegando a era dos lobos solitários”, e logo “teremos o maior sucesso em nossas operações se soubermos fingir e nos misturar em meio às multidões sem despertar a atenção”.

O dossiê contem 12 capítulos com as mais variadas instruções, ensinando detalhadamente como utilizar aplicativos em smartphones e acessar a internet sem ser rastreado. Segue com seu aliciamento de ódio e intolerância louvando a coragem dos terroristas suicidas que deverão agir mesmo contrariando seus dogmas, fingindo ser o que eles mais desprezam como se vestir de cristãos, usar cruzes penduradas em seus pescoços, por mais penoso que possa parecer.

Também insiste para que seus ‘lobos solitários’ escolham locais com grande concentração de pessoas, de preferência com música como clubes ou casas de espetáculo – pois tal abafaria os tiros ou explosões, a exemplo do ataque Bataclan em Paris.

Contudo, apesar do jornal inglês The Independent estar dando ênfase a este caso como novidade e uma nova estratégia dos jihadistas, na verdade existe uma antiga prática islâmica, chamada ‘taqiyya’ que permite que um muçulmano viva uma ‘vida pecaminosa’, ou até mesmo negue sua fé se isso o ajudar a cumprir seu ‘propósito maior’. Além do mais em outros manuais, o Estado Islâmico já ensinara, por exemplo, como construir um carro-bomba.

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